Em um ataque cibernético sem precedentes, o sistema de hospedagem da Tigo Business pode ter caído nas mãos do grupo conhecido como Black Hunt, de acordo com informações do La Informacion, desencadeando o caos em inúmeras empresas paraguaias. A suposta segurança robusta da hospedagem da Tigo foi comprometida, afetando mais de 3.300 backups de empresas e seu armazenamento em nuvem, apesar da garantia de 99,9% contra ciberataques.
O grupo Black Hunt exigiu um resgate de USD 8 milhões em troca da devolução dos dados comprometidos. Este ataque em massa destaca a crescente ameaça representada por cibercriminosos para as infraestruturas empresariais, inclusive aquelas consideradas altamente seguras.
De acordo com especialistas em segurança da informação, cerca de 330 computadores do Data Center da Tigo foram afetados por um ransomware enviado pelo Black Hunt, que paralisou os sistemas e criptografou os dados, deixando as empresas afetadas em uma situação muito difícil.
Empresas paraguaias de renome, consideradas “triple A”, foram gravemente afetadas, incluindo Farmacenter, CADIEM, Tupí, entre outras. A magnitude do ataque levou as empresas afetadas a emitir comunicados oficiais, oferecendo soluções paliativas para seus clientes. Em alguns casos, o acesso aos backups foi facilitado para que os clientes pudessem recuperar seus dados essenciais.
O impacto deste megaataque se espalhou por diversas indústrias, evidenciando a vulnerabilidade das empresas diante de ameaças cibernéticas. A incerteza domina o cenário empresarial paraguaio, pois alguns especialistas advertem que alguns arquivos podem já não ser recuperáveis, gerando perdas irreparáveis para as empresas afetadas.
Desde o ocorrido, as autoridades e equipes de segurança da informação, trabalham sem parar para conter a situação e rastrear os responsáveis. A situação destaca a urgente necessidade de reforçar as medidas de segurança digital nas empresas para prevenir futuros golpes desta magnitude.