Achei um ótimo texto no meio de uma discussão “qualquer”, da ArqHP, como quase sempre foi do Irapuan Martinez:
[…]
O que um web designer precisa saber? Eu destacaria duas coisas: 1) A natureza do mark up; 2) Rewritebility.O primeiro versa que o HTML não é uma linguagem visual, mas estrutural. Como ensinar alguém a diferença? Mande-o usar Lynx, browser de texto. O Opera tem um modo de visualização que o emula. Ou simplesmente, mande-o usar browsers que permitam desligar os estilos.
Então a natureza do mark up saltam aos olhos. Acessibilidade e SEO inclusos.
“Reescrevibilidade” (caceta, nunca consegui conjugar este nome, em português ou inglês) é a segunda. É a capacidade de terceiros assumir o código e não achar que aquilo é um criptograma. Como se consegue isto? Simplicidade, essencialmente. Via uma noção que o HTML não é uma coisa autoral, uma rosa dentro duma redoma. Estamos criando para a internet, não para nós mesmos (o que reside 99% dos problemas dos web designers: O ego do próprios).
O que, afinal de contas, os dois itens são a mesma coisa. A natureza do mark up era a possibilidade de terceiros pudessem ter acesso ao source, hackear, adaptar, processar, dar novos usos.
Não criamos sites para nós. Nós estruturamos informações. Quem vai dar uso é o usuário. Por isto o ambiente é essencialmente, social. Por isto Flash é um contrasenso na web. Por isto quando inventamos de controlar que fim darão ao conteúdo, esbarramos sempre na questão da acessibilidade.
[…]
Pronto, fechou.
O Ira é fogo mesmo.
Tem umas sacadas que matam qualquer designer metido a artista.
Aprendi deveras, principalmente quando discordávamos em algumas discussões. Aliás, dificilmente se aprende algo com alguém que sempre concorde contigo.
[]´s
Israel