O estudante Jonatan Santos, de 18 anos, perdido em mata fechada na BR 174 (Manaus-Boa Vista) há mais de 70 dias, foi encontrado na tarde de domingo, 29, por seu pai e oficiais do Corpo de Bombeiros. Ainda com vida, conversou um pouco com seu pai e morreu em seus braços, segundo relato do coronel Antônio Dias dos Santos, comandante do Corpo de Bombeiros no Amazonas.
O rapaz estava muito debilitado, desidratado e bastante machucado.
De acordo com o coronel, o rapaz foi encontrado cerca de 65 km do local de onde teria sido visto pela última vez, à altura do km 67 da BR 174. O rapaz era morador de Presidente Figueiredo e se perdeu de um grupo de rapazes que teriam ido com ele acampar nas imediações de Presidente Figueiredo, município a 107 km de Manaus, onde há diversas cachoeiras, muitas ainda desconhecidas.
O rapaz, morador do município, teria ido sozinho em busca de uma cachoeira inexplorada e não voltou mais ao grupo. “Por mais experiente e moradora da área que se considere uma pessoa, nunca deve entrar na Floresta Amazônica sozinho, é muito perigoso”, alertou o coronel. Desde que Jonatan sumiu na mata, seu pai montou uma equipe de buscas com parentes.
Segundo o coronel, há um homem perdido na altura do km 126 da mesma rodovia há pelo menos um mês. “As buscas já cessaram, mas se a família nos solicitar, voltaremos ao local. Infelizmente, não passa uma semana sem que pessoas se percam na selva, muitas sequer as famílias informam aos Bombeiros”, disse.
Em novembro de 2006, cinco empresários se perderam em mata fechada ao longo da BR 174. Entre eles, estava o cônsul da Holanda em Manaus, Ilko Minev. Eles passaram três dias pedidos. Em maio deste ano o agricultor Raimundo Cardoso de Oliveira, de 58 anos, também ficou perdido na mata próximo ao município de Presidente Figueiredo, onde teria entrado para tirar cipós. Foi encontrado debilitado e com um braço quebrado dois dias depois.
Fico pensando no desespero que deve ser ficar perdido na mata por vários dias, sem nenhuma noção para onde está indo.
Fonte: Estadão
É incrivel como as reportagens são publicadas de qualquer forma e no mínimo equivocadas (no mínimo). O rapaz saiu pra caçar e não acampar, passou 42 dias perdido e não 70, não conseguiu falar nada ao seu pai devido ao estado que se encontrava. Vamos ser mais corretos ao informar a população. Isso deve ser um compromisso profissional.
Oi Sheila, obrigado pelas informações, como citei ali em cima, a fonte foi o Estadão.
Tanto que no meu comentário logo abaixo do texto, coloquei vários e não citei um número preciso de dias.
Abraço e obrigado pela visita.
Miguel disse, 05 de julho de 2008 as 09:03 DF
É muito importante saber os dias corretos em que o rapaz ficou perdido na floresta amazonica, sendo 42 dias ou 70 dias. Imaginem o drama vivido pelo nosso irmão e familiares, o importante é ser solidário hoje com a familia que esta sofrendo muito com a perda de seu ente querido. Fica uma lição para todos nós que jamais devemos confiar somente nas nossas capacidades e intuitos, pois eles o trai quando você menos o espera. Sabemos que a floresta reserva grandes surpresas em seu interior, não devemos ariscar nada, pois certamente não teremos uma nova chance de vida como foi o caso desse jovem rapaz. Jesus é o senhor devemos confiar nele e andar com ele continuamente.
Um abraço!