Sam Altman - foto de Carlos Barria/Reuters

OpenAI traz Altman de volta

Sam Altman foi reintegrado como diretor executivo da OpenAI na noite de terça-feira, revertendo sua demissão pelo conselho da OpenAI na semana passada, após uma campanha liderada por seus aliados, funcionários e investidores.

O conselho da empresa será reformulado, com a saída de vários membros que se opuseram a Altman. Adam D’Angelo, CEO do Quora, será o único a permanecer.

Altman e Greg Brockman, presidente da empresa que renunciou em solidariedade, retornaram, e o conselho foi remodelado em cinco dias frenéticos que abalaram a OpenAI, conhecida pelo ChatGPT.

O novo conselho incluirá Bret Taylor, ex-executivo do Facebook e ex-CEO da Salesforce, e Lawrence Summers, ex-secretário do Tesouro dos EUA, com D’Angelo como membro e CEO do Quora. Taylor será o presidente do conselho.

A Microsoft, maior investidora da OpenAI, apoiou a mudança, com o CEO Satya Nadella chamando-a de “passo essencial para uma governança mais estável e eficaz”.

O conselho anterior focou em limitar o poder de Altman, exigindo uma investigação independente sobre sua liderança. Dois membros, Tasha McCauley e Helen Toner, concordaram em sair para permitir um novo começo.

A reviravolta ocorreu após a ameaça de mais de 700 funcionários de deixarem a empresa se Altman não fosse reintegrado. Altman, Brockman e outros haviam anunciado a criação de um novo laboratório de inteligência artificial avançada na Microsoft.

A notícia foi celebrada pelos funcionários da OpenAI e Altman expressou otimismo sobre a parceria contínua com a Microsoft.

Minha opinião: A reviravolta na OpenAI destaca a importância dos funcionários e aliados na defesa da liderança e visão da empresa. A rápida resposta e a resolução do impasse demonstram a força dessa comunidade de inteligência artificial e serve de lembrete de como a colaboração e a defesa de valores compartilhados são essenciais no mundo da inteligência artificial em constante evolução.

A foto de Altman que ilustra o post é de Carlos Barria/Reuters

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